Apoie essa iniciativa popular

Ajudem a divulgar o Projeto Bairro Vivo Zona Oeste







terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal Comunitário 2010

Nossa comunidade depois de um longo tempo sem acesso ao centro comunitário Américo Capeloza , retoma suas atividades comunitárias iniciadas com nossa horta.
Foi com grande empenho que juntamos forças, pudemos contar com vários colaboradores maravilhosos, e foi possível um Natal Comunitário com muitos presentes, cachorro quente, refrigerantes balas e doces.
Tivemos ainda o privilégio da presença de uma Mamãe Noel e sua auxiliar distribuindo doces e presentes para as crianças. 








terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Plantio da Moringa Africana

A nossa Horta Comunitária inaugura seus primeiros eventos

Hoje iniciamos nossas primeiras atividades em nossa grande(6.000 metros quadrados) de horta comunitária, com o plantio da famosa árvore africana chamada Moringa Oliefera. Essas sementes vararam o oceano atlântico para então caírem nas nossas mãos. Isso não é coisa pouca não.
Bom, para o plantio convidadamos cerva de 15 membros de nossa comunidade para comparecerem. Infelizmente a maioria não compareceu. Pena porque ainda não descobriram a dimensão do que é e do que se tornará o Projeto Bairro Vivo Zona Oeste.  Pelas fotos veremos os resultados de um trabalho de uma pequena equipe que comprareceu. Pequena só no tamanho, pois nós realizamos um grande feito devido, não somente ao ínicio da nossa horta mas porque essas árvores são valiosas. Mais tarde postarei um texto falando sobre as propriedades dessa árvore. Agora preciso ressaltar que as sementes delas nós ganhamos de uma ONG de São Paulo(capital) cujo padrinho principal é o famoso ex-jogador Raí. Inclusive estas fotos abaixo serão enviadas para lá. Pois por conta destas árvores agora será estabelecido um elo e um compromisso com essa Ong, que já é grande e famosa, e que começou como um projeto modesto dentro de uma favela e hoje é referênica nacional e já tem vários outros padrinhos, todos também jogadores famosos. 
Plantamos 30 mudas da Moringa Africana, no terreno da horta que já foi tombado e somente aguarda a chegada do calcário para a plicação e correção do solo.
Vejam agora, então, as fotos:
O nosso engenheiro agrônomo o Daniel e o grande Carlão.

A Márcia Zaros (euzinha mesmo)

A  Mariele plantando a árvore dela que foi batizada também com o seu nome . A filhinha dela que ainda é um bebê irá um dia visitar a horta e ver a árvore que a mamãe dela plantou e que nela há uma placa com o nome dela


O carlão plantando a árvore dele e que recebeu também o seu nome.
Cada um que foi lá no plantio,  pôde batizar sua árvore com seu nome e isso vai ficar pra posteridade, assim que elas já tiverem tronco firme nós colocaremos as plaquinhas nas árvores com o nome científico da espécie e também o nome de batizo.
Este evento também será importante para as aulas de educação ambiental,  para os estudantes das escolas que visitarão a horta , porque este evento é uma parte dos vários programas da horta.
Bom, pessoal por hoje é só. Só não, pois eu considero essa, uma pequena grande vitória.
Márcia Zaros

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Palestra sobre Economia Solidária


A descentralização das políticas públicas sociais é produto dos movimentos sociais, que na década de 1980, lutaram pelo fim do regime autoritário e pela redemocratização da sociedade e foi tida como sinônimo de democratização. A luta pela democracia política através da participação popular nas decisões do Estado está no mesmo plano da luta pela democracia econômica, passando pelo reconhecimento da força do mercado informal para a sobrevivência de milhões de pessoas, pela necessidade da inversão da concentração da renda e pelo apoio às mais diversas manifestações da economia popular.
Geração de Riqueza Comunitária  Local
O que é economia solidária
O que é feira de troca
O que é um Ecobanco
O que é uma moeda social

Apresentação das Oficinas para capacitação no empreendedorismo:
Aprender e fazer:
Cosmetologia: shampoos, hidratantes, sabonetes
Artes plásticas: Telas contemporâneas
Pintura em tecidos
Culinária doceria e salgados
Artesanato em geral
Produtos domisanitários(produtos de limpeza)
Decoração: arranjos florais e vasos decorados

Inscreva-se! É gratuita a inscrição para a palestra. Os cursos também serão gratuitos e serão dados diplomas de participação.
Coloque nome, endereço e telefone. A inscrição é antecipada porque a data da palestra será escolhida somente quando atingir um total mínimo de  vinte participantes. O dia da palestra, será provavelmente num sábado a tarde. Será fixado neste local, o comunicado do horário exato da pelestra com uma semana de antecedência.  
Acompanhe em nossa página na Internet:
Essa palestra será importante para iniciarmos a preparação para um evento inédito: A Primeira Feira de Economia Solidária e o lançamento do Ecobanco e a nossa moeda($) solidária.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nossa Horta comunitária foi aprovada

Informo a todos os membros de nossa grande comunidade, com imensa alegria que o Projeto da nossa Horta Comunitária foi aprovado pela secretaria Municipal da Agricultura, e que em breve receberemos o trator que irá tombar e gradear a terra, bem como o tratamento do solo(correção do ph) com o calcário para iniciarmos nossas atividades.
Já estamos cadastrando os voluntários para a horta. E já estamos contando com doações de instrumentos(porque estes a prefeitura não fornece): mangueira preta para irrigação, regador,enxada, rastelo,cavadeira, carriola, peneira, telha tipo eternit(para o quartinho das ferramentas e uma pequena cobertura para refeições(lanches para os voluntários na horta),blocos, etc.
Também precisaremos conseguir esterco de gado(este a prefeitura também não fornece) mas ela nos fornecerá o adubo.
Por enquanto é só.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Primeira reunião para a apresentação do projeto Bairro Vivo Zona Oeste

Parabéns a todos os moradores que estiveram presentes nesta primeira reunião. Várias pessoas acreditavam que não iriam aparecer mais que meia dúzia de pessoas. Por fim, tivemos mais sorte e apareceram 25 pessoas. Considero um bom começo essas 25 participações. Cada membro presente foi de suma importância. Ouvimos várias sugestões, e muito boas. O local da reunião foi improvisado, uma vez que perdemos a conseção de uso do salão comunitário. Mas nós não desistimos, fizemos a reunião na quadra, e com uma iluminação tão precária que mal dava para ler . O flashe da máquina digital da Márcia Zaros nem dava conta de dissipar tanta escuridão e acabou por mostrar a realidade como tal(a iluminação precária) . Mas a foto foi registrada e entra agora para o álbum do início dessa história, que espero que sirva de referência e lembrança desse começo cuja importânica em nada fica diminuída, nem mesmo pela escuridão.  Haverá uma outra reunião sobre os projetos sociais onde tentaremos divulgar melhor, para que mais pessoas possam se engajar nesse nosso grandioso projeto de vida, de uma vida melhor em nossa comunidade . Tentaremos conseguir um carro de som para avisarmos toda a nossa região compatilhada e somarmos o maior número possível de participantes.
Então agora essa foto que saiu bem escura fica como registro de uma situação atual e para a posteridade.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Projeto Bairro Vivo ensaia primeiros passos

O Projeto BAIRRO VIVO, é uma iniciativa popular fomentada pelo MAM(Movimento Ativista de Marília) que foi criado no ínicio do ano no ambiente universitário, que montou o projeto, procurou um bairro para implantá-lo, mas por falta de um local adequado, teve então de ser “engavetado”.
O MAM possui uma página na Internet, é um movimento autônomo de membros ativistas comunitários e universitários, não é ligado a nenhum partido político específico, nem representa os interesses de nenhuma empresa. Ele é, independente, popular e neutro, não tem fins lucrativos e somente visa colaborar como uma ferramenta social entre as comunidades vítimas do descaso e da injustiça social, apoiando, denunciando e cobrando medidas.   Estamos cansados de não sermos ouvidos e não termos voz, também de sermos reféns de um sistema capitalista  que dificulta ou mesmo impede em muitos casos, que a população receba a devida atenção e os devidos serviços públicos, por conta da filosofia gananciosa e egoísta que impera como um intermediário entre o Estado e o Povo, onde todo o pouco que se faz é, muitas vezes, seguindo as mesquinhas intenções de explorar o lucro e os nossos votos. Vivemos na região oeste da cidade de Marília. Esta região embora seja composta de bairros bem antigos, não se desenvolveu saudavelmente ou suprindo nem mesmos as necessidades básicas ao seus moradores. Lembrando que esta região não recebeu força nem mesmo para ter um centro comercial significativo, como possuem outros bairros de periferias. Esta região que já contava com quase nenhum suporte, ainda foi vítima do descaso do Estado, quando este literalmente desativou e abandonou a única escola do bairro Vila Jardim, que então, não só ele, mas os pequenos adjacentes como o IV Centenário, o São João e Fontanelli, tiveram de estudar suas crianças e jovens em bairros distantes e muitos até do outro lado da cidade. Pagamos nossos impostos, e como não tivemos a escola ainda tivemos que gastar nosso suado ordenado com transporte para nossos filhos irem estudar bem longe de casa. Para não falar da inexistência de uma creche(necessidade básica). Definitivamente a região oeste é realmente esquecida em todos os seus aspectos.   Por isso tomamos a iniciativa de sermos nossos próprios gestores neste projeto. Isso não quer dizer que não buscaremos as parcerias com o poder municipal e estadual,  universidades e também o apoio da iniciativa privada. Todas as forças com poder honesto de motivação e vontade, solidariedade e consciência será bem vindo e amplamente apoiado com a nossa força, a força da comunidade, que é a força coletiva do povo.
O Projeto BAIRRO VIVO, visa a revitalização do centro comunitário com o objetivo de instalar e funcionar diversos módulos operacionais de serviços com políticas sociais na intenção de colaborar com a inclusão social, e o desenvolvimento cognitivo da população dos moradores atuando com programas nas áreas de educação, saúde, cultura, artes, esporte e laser.
O Projeto BAIRRO VIVO, é muito amplo e abrangente, exigindo o engajamento de toda a comunidade, bem como estabelecer parcerias com o governo municipal, estadual, e poderá também contar com o apoio privado de pessoa física ou jurídica.
O projeto é discutido com a comissão de bairros envolvidos, onde as decisões são discutidas em grupo ou assembléias. Tudo deverá ser o mais transparente possível  para evitarem-se os possíveis desgostos ou perda de força motriz, onde a comunidade nomeará membros de absoluta confiança numa comissão autorizada em fiscalizar todo o processo de capitação e gestão dos recursos para então se evitar que ocorram as tão infelizmente famosas corrupções dentro do projeto, tais como desvios de verbas ou mesmo dos produtos das doações.  
O Projeto BAIRRO VIVO deverá contar com o desenvolvimento gradativo de seus módulos, todos sem fins lucrativos obviamente, e que serão inseridos em programas totalmente gratuitos oferecidos tão somente aos residentes interessados e devidamente cadastrados e nas seguintes áreas:
Educação: 1-Curso preparatório para vestibular oferecido aos jovens carentes que pretendem pleitear uma vaga nas universidades públicas.

                        2-Curso de Informática para jovens e idosos.

                       3-Educação complementar: Crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos participam de atividades complementares à escola. O programa oferecerá aulas de educação social,  oficinas de horta, jardinagem, leitura, xadrez, teatro, reciclagem, circo, capoeira e esportes. Os participantes deverão receber alimentação(refeição ou lanche) de acordo com os horários.

                       4-Biblioteca: Com programas de leitura, e também voltada para a pesquisa escolar.   

Saúde: 1- Farmácia Popular: A implantação de uma farmácia comunitária cuja  proposta é a ampliação do acesso da população a medicamentos essenciais.

De acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz e da Organização Mundial de Saúde, as despesas com saúde representam, em média, 19% dos gastos da população. Os brasileiros só gastam mais com alimentação (37,6%) e com manutenção da casa (29,2%). Segundo a mesma pesquisa, a população de menor renda destina 61% dos gastos com saúde para a compra de medicamentos. E pelo menos 11% dessas pessoas já venderam bens ou pediram empréstimo para manter o tratamento.  
O Programa Farmácia Popular do Brasil, do Ministério da Saúde, está sendo implantado gradualmente, em parcerias com prefeituras em várias regiões. Todo esse processo poderá ser coordenado pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais.
Cultura e Artes:
Linha Juvenil -Jovens de mais de 14 anos com baixo poder aquisitivo têm a garantia de acesso aos bens e serviços culturais por meio de oficinas, workshops, cursos de formação, seminários e circuitos culturais.
Oficinas das mais variadas linguagens culturais serão oferecidas a crianças e jovens entre 6 e 17 anos, residentes , cujas famílias são de baixa renda ou em situação de risco social.
Linha Melhor Idade- Nossa comunidade possui também um grande número de idosos e gostaríamos de oferecer a eles também oficinas de artes.

Geração de trabalho e renda:
1-Grupos de Produção: cooperativismo e o empreendedorismo serão estimulados nos grupos de produção que reunirá trabalhadores por cursos de qualificação profissional.
Cooperativa de pedreiros e pintores: voltada para a qualificação e desenvolvimento dos serviços ligados a construção civil, cujos membros qualificados e organizados na cooperativa estando essa apita a prestar serviços de obras públicas, porém sem fins lucrativos, mas que os pedreiros e pintores sejam remunerados evidentemente. Esse projeto visa a geração de emprego e renda, e também contribui com as despesas públicas, uma vez que já é do conhecimento de que esta forma de serviço é mais barato aos cofres públicos do que o contrato com uma empresa capitalista como é por exemplo uma empreiteira. Nós sabemos que o sistema que impera em nossa sociedade é o capitalismo, e que portanto o lucro é o interesse. Mas uma gestão pública deveria de fato estar voltada ao social e não ao capital.  É do nosso conhecimento também que o interesse pelo lucro, que gera a ganância e esta a injustiça social, muitas vezes é também o fomentador da corrupção, que infelizmente parece ser a preferência de muitos gestores públicos, que recebem suborno de empreiteiras, desviam verbas pelo superfaturamento das obras etc. Então o modelo de cooperativa de trabalhadores seria viável e muito interessante a uma gestão pública realmente voltada par o social. Obras grandiosas, ou muito complicadas, sim continuariam sendo dados as empreiteiras sob licitação, mas as pequenas obras seriam muito bem realizadas pelas cooperativas de trabalhadores.

2-Rede de Economia Solidária: Este módulo está interligado de certa forma ao GRUPO de Produção.  O cooperativismo e o empreendedorismo serão estimulados nos  grupos de produção voltados para as mulheres que necessitam de fontes de renda complementar no sustento da família.
Oficinas de capacitação para o desenvolvimento de produtos, desde a confecção, criação de um selo ou marca, embalagem, etiquetagem, contando com uma loja física e ou virtual, e feiras onde os produtos poderão serem comercializados. Tudo devidamente legalizado dentro do sistema de cooperativismo.
A Rede de Economia Solidária, poderá se estender também, ao ponto do projeto ganhar força suficiente para implantar uma moeda social(só vale dentro da comunidade mas é atrelada ao real e licenciada pelo Banco Central). Citamos como exemplo que ficou muito famoso a nível nacional e internacional, o Projeto Palmas, desenvolvido por uma comunidade muitíssimo pobre(uma favela), que se tornou um bairro próspero.
Crescimento de iniciativas estimula políticas públicas

A mobilização da sociedade para a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Governo Federal (Senaes) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) merece destaque no balanço dos últimos três anos. Nesse período, ambos colaboraram para afirmar a prática e a importância da economia solidária dentro do Estado (governos) e junto à sociedade civil (movimentos sociais, opinião pública).

Em 2006, os 27 Fóruns Estaduais de Economia Solidária organizaram 120 eventos preparatórios às 27 Conferências Estaduais de Economia Solidária. Como resultado, mais de 40 mil pessoas de todo o Brasil participaram do processo de realização da I Conferência Nacional de Economia Solidária.

  Módulos: 1-Produtos cosméticos e de higiene- sabonetes,shampoos,condicionadores e perfumes.
                   2-Produtos domisanitários(produtos de limpesa)
                   3-Moda-Vestuário, calçados(tamancos femininos e rasteirinhas) e bijouterias.
                    4-Marcenaria
                    5-Cozinha incubadora para a produção de salgados.
                    6-Horta Solidária(aqui as verduras e legumes são produzidos apenas com duas finalidades: 1- É o campo de educação da oficina que ensina as técnicas agrárias.
2-É também  uma fonte de ingredientes para as refeições oferecidas pelo projeto).
Feira Social
A Rede de Economia Solidária também promove uma feira sortida e muito especial, onde o capital(o dinheiro), não se faz presente, porque é uma feira de trocas(as pessoas trocam coisas). Sistema também já amplamente implantado em várias regiões do país e com muito sucesso.
Geração de campo estudantil estagiário: Os estudantes universitários, citando como exemplo os alunos de Ciências Sociais, biblioteconomia, engenharia de alimentos, assistente social, educação física, arquitetura(construção,paisagismo), teriam um amplo campo de experiência para estagiarem e coletarem dados para seus trabalhos(monografias).
Campanhas de solidariedade:
1- Campanha de Natal : recolhimento e distribuição de brinquedos para as crianças carentes.   
  
2- Campanha do Vestuário: recolhimento e distribuição permanente de roupas e calçados aos menos favorecidos.
3-Campanha de alimentos: recolhimento e distribuição permanente de alimentos para aqueles em situação de risco.
Segurança Comunitária: Posto da Guarda Comunitária  equipada com aparelho de rádio.
Esporte: Futebol, voley e basquete para crianças jovens e adultos. Aulas, treinos e campeonatos.
                Programas de atividades físicas como Ginásticas jovens, adultos e idosos.
                Ping pong com aulas, treinos e campeonatos.

Laser: Bailes, festas, jantares e quermesses.
Este texto foi escrito por Márcia Zaros, resumidamente e somente para a apresentação apenas prévia do projeto.
O texto  visa motivar, convidar e engajar toda a comunidade para que esta seja a gestora desse grande projeto e automaticamente sua benficiária.   
É preciso frisar,  que sem a conscientização da população e o engajamento de toda a comunidade formando uma grande equipe, esse projeto por mais maravilhoso que seja, não passará de um grande sonho. Sabemos que muitos entre nós não tem quase nada a oferecer(não falamos aqui em dinheiro) e estão em condições muito precárias, que então para ter o que oferecer terão de receber algo primeiramente. Mas muitos de nós temos uma ou outra coisa a oferecer, nem mesmo que seja umas horinhas da nossa vida. E outros, espero que muitos, tem certas habilidades que são de vital importância para o sucesso do projeto. Juntos poderemos transformar nossa comunidade esquecida em um modelo de cidadania, consciência  e força coletiva, quem sabe até com repercusão regional, servindo de modelo de esperança para outras comunidades em situação como a nossa.  E não tenhamos vergonha ou medo de sonharmos e de pensarmos grande, porque nós podemos e merecemos uma vida melhor. É bem verdade que os governos tanto o local como o estadual não cumprem eficientemente a sua parte, pior que isso, nos esquecem, mas é preciso abandonarmos o módulo passivo de espera, porque já sabemos que eles espontaneamente não vieram, e não virão.  Não faz muito sentido grandes obras distantes do nosso dia a dia. Não faz muito sentido mandarmos dinheiro roupas ou alimentos para a África sem antes termos cuidados dos nossos. É dentro de nossa pequena casa(residência) e nossa grande casa coletiva(nosso bairro) que tudo tem de melhorar porque é nestes ambientes que a nossa qualidade de vida interfere diretamente em nossa saúde psíquica, emocional e física.

Márcia Zaros  -2010
***********************************************************************
Algumas observações:
este projeto foi idealizado e criado por mim em 2009 por mas por falta de um lugar para encampá-lo foi infelizmente "engavetado" e ficou aguardando uma comunidade para apoiá-lo.
Agora parece que finalmente ele encontrou um lar e numa comunidade muito carente porém cheia de gente maravilhosa.

Quero deixar claro duas coisas:
1-Este projeto não é nenhuma imposição pessoal é só um ponto de partida, está aberto as discussões dos interessados e este texto é só um meio de não deixar as idéias no ar. O projeto real tem um calhamaço de páginas, por isso fiz um resumo.