Oficinas de capacitação para o desenvolvimento de produtos, desde a confecção, criação de um selo ou marca, embalagem, etiquetagem, contando com uma loja física e ou virtual, e feiras onde os produtos poderão serem comercializados. Tudo devidamente legalizado dentro do sistema de cooperativismo.
A Rede de Economia Solidária, poderá se estender também, ao ponto do projeto ganhar força suficiente para implantar uma moeda social(só vale dentro da comunidade mas é atrelada ao real e licenciada pelo Banco Central). Citamos como exemplo que ficou muito famoso a nível nacional e internacional, o Projeto Palmas, desenvolvido por uma comunidade muitíssimo pobre(uma favela), que se tornou um bairro próspero.
Crescimento de iniciativas estimula políticas públicas
A mobilização da sociedade para a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Governo Federal (Senaes) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) merece destaque no balanço dos últimos três anos. Nesse período, ambos colaboraram para afirmar a prática e a importância da economia solidária dentro do Estado (governos) e junto à sociedade civil (movimentos sociais, opinião pública).
Em 2006, os 27 Fóruns Estaduais de Economia Solidária organizaram 120 eventos preparatórios às 27 Conferências Estaduais de Economia Solidária. Como resultado, mais de 40 mil pessoas de todo o Brasil participaram do processo de realização da I Conferência Nacional de Economia Solidária.
Módulos: 1-Produtos cosméticos e de higiene- sabonetes,shampoos,condicionadores e perfumes.
2-Produtos domisanitários(produtos de limpesa)
3-Moda-Vestuário, calçados(tamancos femininos e rasteirinhas) e bijouterias.
4-Marcenaria
5-Cozinha incubadora para a produção de salgados.
6-Horta Solidária(aqui as verduras e legumes são produzidos apenas com duas finalidades: 1- É o campo de educação da oficina que ensina as técnicas agrárias.
2-É também uma fonte de ingredientes para as refeições oferecidas pelo projeto).
Feira Social
A Rede de Economia Solidária também promove uma feira sortida e muito especial, onde o capital(o dinheiro), não se faz presente, porque é uma feira de trocas(as pessoas trocam coisas). Sistema também já amplamente implantado em várias regiões do país e com muito sucesso.
Geração de campo estudantil estagiário: Os estudantes universitários, citando como exemplo os alunos de Ciências Sociais, biblioteconomia, engenharia de alimentos, assistente social, educação física, arquitetura(construção,paisagismo), teriam um amplo campo de experiência para estagiarem e coletarem dados para seus trabalhos(monografias).
Campanhas de solidariedade:
1- Campanha de Natal : recolhimento e distribuição de brinquedos para as crianças carentes.
2- Campanha do Vestuário: recolhimento e distribuição permanente de roupas e calçados aos menos favorecidos.
3-Campanha de alimentos: recolhimento e distribuição permanente de alimentos para aqueles em situação de risco.
Segurança Comunitária: Posto da Guarda Comunitária equipada com aparelho de rádio.
Esporte: Futebol, voley e basquete para crianças jovens e adultos. Aulas, treinos e campeonatos.
Programas de atividades físicas como Ginásticas jovens, adultos e idosos.
Ping pong com aulas, treinos e campeonatos.
Laser: Bailes, festas, jantares e quermesses.
Este texto foi escrito por Márcia Zaros, resumidamente e somente para a apresentação apenas prévia do projeto.
O texto visa motivar, convidar e engajar toda a comunidade para que esta seja a gestora desse grande projeto e automaticamente sua benficiária.
É preciso frisar, que sem a conscientização da população e o engajamento de toda a comunidade formando uma grande equipe, esse projeto por mais maravilhoso que seja, não passará de um grande sonho. Sabemos que muitos entre nós não tem quase nada a oferecer(não falamos aqui em dinheiro) e estão em condições muito precárias, que então para ter o que oferecer terão de receber algo primeiramente. Mas muitos de nós temos uma ou outra coisa a oferecer, nem mesmo que seja umas horinhas da nossa vida. E outros, espero que muitos, tem certas habilidades que são de vital importância para o sucesso do projeto. Juntos poderemos transformar nossa comunidade esquecida em um modelo de cidadania, consciência e força coletiva, quem sabe até com repercusão regional, servindo de modelo de esperança para outras comunidades em situação como a nossa. E não tenhamos vergonha ou medo de sonharmos e de pensarmos grande, porque nós podemos e merecemos uma vida melhor. É bem verdade que os governos tanto o local como o estadual não cumprem eficientemente a sua parte, pior que isso, nos esquecem, mas é preciso abandonarmos o módulo passivo de espera, porque já sabemos que eles espontaneamente não vieram, e não virão. Não faz muito sentido grandes obras distantes do nosso dia a dia. Não faz muito sentido mandarmos dinheiro roupas ou alimentos para a África sem antes termos cuidados dos nossos. É dentro de nossa pequena casa(residência) e nossa grande casa coletiva(nosso bairro) que tudo tem de melhorar porque é nestes ambientes que a nossa qualidade de vida interfere diretamente em nossa saúde psíquica, emocional e física.
Márcia Zaros -2010
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Algumas observações:
este projeto foi idealizado e criado por mim em 2009 por mas por falta de um lugar para encampá-lo foi infelizmente "engavetado" e ficou aguardando uma comunidade para apoiá-lo.
Agora parece que finalmente ele encontrou um lar e numa comunidade muito carente porém cheia de gente maravilhosa.
Quero deixar claro duas coisas:
1-Este projeto não é nenhuma imposição pessoal é só um ponto de partida, está aberto as discussões dos interessados e este texto é só um meio de não deixar as idéias no ar. O projeto real tem um calhamaço de páginas, por isso fiz um resumo.